segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Companheiras de equipe no SuperBike também arrasam no Supermoto

As pilotos Márcia Reis e Indiana Muñoz da Equipe Castrol Team participaram no domingo (06) da última etapa do Campeonato Paulista de Supermoto, mostrando que mesmo sendo uma categoria muito mais “agressiva” elas estão dispostas a encarar os desafios desta modalidade que vem crescendo cada vez mais no Brasil. Elas participaram na SM3 que é uma categoria de entrada do supermoto de motocicletas nacionais de até 250cc, em circuito composto por 70% em pista de asfalto e 30% na terra. As duas que participaram também do Paulista de Superbike e foram campeãs das 100 milhas de Motovelocidade me janeiro deste ano nas categorias 300cc e 500cc já fazem planos para a temporada de 2017, e mesmo com a situação difícil que o país enfrenta, as duas estão otimistas e trabalhando na captação de recursos de patrocínio para o próximo ano.
Com agenda lotada, elas dividem o tempo entre família, amigos, campeonatos, palestras e instrução de pista, Márcia em Araraquara, interior de São Paulo e Indiana em Brasília-DF, as duas tem agendas muito parecidas, mostrando que hoje em dia não existe mais essa história de que as mulheres são o “sexo frágil”, além de batalhar pelo seu espaço nas pistas, as duas tem uma rotina profissional bastante intensa.
Márcia Reis iniciou a carreira como motovelocista em 2014 na última etapa do Campeonato Paulista de Superbike e antes disso havia participado apenas de dois Grids Femininos no GP Gaúcho de Motovelocidade em 2012. “O ano de 2014 foi de aprendizagem, já que eu nunca tinha entrado num grid com homens” diz a piloto que em 2015 abandonou a carreira de gerente comercial para dedicar-se somente ao esporte, fez diversos cursos de pilotagem e evoluiu ficando em 3º lugar no Campeonato Brasileiro na categoria Light na Copa Honda CBR 500R.


Já Indy Muñoz iniciou a carreira um pouco mais cedo e hoje contabiliza inúmeros títulos dos campeonatos que já participou. Muito arrojada e vinda de família circense, desde criança teve contato com as duas rodas, já que seu pai fazia apresentações no circo, e além de correr nas categorias de motovelocidade e supermoto ela também pratica welling.


Além da semelhança de agendas, as loiras são muito simpáticas e vaidosas e não pretendem deixar as pistas tão cedo, seja pilotando ou instruindo. Márcia e Indy em seu dia a dia se revezam entre as tarefas do lar e profissionais. Márcia é empresária e administra junto com a filha o Riders Café – espaço voltado aos amantes das duas rodas. Indiana auxilia o marido na oficina e também na escola de pilotagem. “Desde pequena eu gosto de trabalhar com mecânica, e agora ajudo meu marido na oficina… Já nos horários livres – que não são livres, eu aproveito para lavar a roupa e cuidar da casa”, comenta Indy que ainda cuida da enteada, a pequena Raquel Vaz que também é apaixonada por velocidade e compete na Honda Junior Cup, categoria de base do Superbike. Mesmo com a vida agitada elas estão sempre com um sorriso no rosto para receber os fãs e amantes da velocidade. No domingo (13) Indy participa da 8ª etapa do Superbike em Goiânia-GO e Márcia se prepara para a final do Campeonato Brasileiro de Supermoto que acontecerá dia 20 em Registro-SP.

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quarta-feira, 21 de setembro de 2016

SNT – Dica 2 – Segurança


Fique atento! Pilote com segurança e não seja mais um a fazer parte das estatísticas, pois é alarmante o número de mortes causadas por acidentes envolvendo motos nos últimos 10 anos. Segundo dados do G1 o percentual subiu 268% nesse período, e a frota de motocicletas aumentou 300% entre 2001 e 2011.

ACIDENTES COM MOTOS NO BRASIL
Ano
Frota de motos
Mortes com motos
Total de mortos no trânsito
2001
4.611.301
3.100
30.524
2002
5.367.725
3.744
32.753
2003
6.221.579
4.271
33.139
2004
7.123.476
5.042
35.105
2005
8.155.166
5.974
35.994
2006
9.446.522
7.126
36.367
2007
11.158.017
8.078
37.407
2008
13.084.099
8.898
38.237
2009
14.695.247
9.268
37.594
2010
16.500.589
10.825
40.610
2011
18.442.413
11.268
42.425
Fontes: Denatran e Ministério da Saúde


Especialistas apontam o despreparo dos motoristas de carro e dos motociclistas como um dos principais fatores da causa de acidentes. O crescimento rápido da frota contribuiu muito para a elevação das estatísticas, além de outros fatores como o não uso de equipamentos, imprudência, desrespeito a sinalização e limites de velocidade entre outros.

Grande parte dessa frota em circulação é de motocicletas de baixa cilindrada de pessoas que utilizam como meio de transporte para ir ao trabalho, ou para próprio uso no trabalho, como motoboys e moto-taxi, portanto a atenção deve ser redobrada. Os motociclistas de final de semana com suas motos mais potentes também devem estar atentos e não utilizar as rodovias para extravasar a adrenalina e nem testar a potência das suas motos, isso deve ser feito em ambiente controlado, ou seja, em autódromos. Mesmo que tenhamos um custo para isso. Devemos ver isso como um “investimento”, afinal, quanto vale a sua vida? Então #vemprapista    

A minha SEGUNDA DICA é esta, quando sentar na sua motocicleta, lembre-se que a sua vida e a de outras pessoas estão em jogo, pilote com prudência e sempre equipado. Não ande descalço, não use chinelos ou salto alto para pilotar, muito menos bermudas e camisetas, principalmente nas rodovias.

Nunca saia de casa com pressa ou com sono. Pilote sempre com muita atenção, use a seta para indicar a direção que você quer ir, se preciso use a buzina para sinalizar sua presença, não avance sinal, o amarelo significa “atenção, reduza a velocidade” e não “acelere para passar antes que o semáforo fique vermelho”.

Mantenha sempre em ordem a manutenção preventiva da sua motocicleta, não faça uso de drogas ou bebidas alcoólicas, ultrapasse somente pela esquerda, tenha atenção redobrada a noite. Respeite a sinalização e os limites de velocidade, não ande pelo acostamento e mantenha sempre uma distância segura de outra motocicleta ou veículo.

Essas são algumas dicas básicas para que você possa ir e vir da sua casa para o trabalho ou passeio em segurança. Seja um motociclista consciente e responsável!

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segunda-feira, 19 de setembro de 2016

SNT – Dica 1 – Equipamento de Proteção

Estamos iniciando a Semana Nacional do Trânsito, e com ela aproveitaremos para divulgar um pouco mais sobre a importância de pilotar com segurança, tanto nas ruas quanto na pista. Sempre enfatizamos muito a questão da pilotagem segura e o uso de equipamento de proteção, mas vamos aproveitar essa semana para falar ainda mais sobre o assunto. Vou focar um pouco mais na parte de pilotagem de moto, pois é a minha paixão, mas devemos ficar atentos também quando dirigimos nosso carro.

A minha PRIMEIRA DICA é: quando pensarmos em adquirir uma motocicleta, devemos de imediato colocar no orçamento o valor do equipamento de proteção, pois ele é item fundamental, afinal se você vai investir X na moto, devemos aproveita e colocar mais Y e incluir o equipamento, pois ele é parte fundamental do conjunto “você x moto”.
Independente da cilindrada da moto devemos SEMPRE utilizar equipamento de proteção, nem que seja o mínimo. Segue algumas dicas, tanto para uso urbano, quanto para competições:

USO URBANO


Capacete – o uso de capacete fechado é obrigatório apenas nas rodovias, mas se possível dê preferência à eles em via urbana também, pois o aberto fica bonito e confortável, mas nos deixa desprotegidos em caso de uma queda;
Casaco – cordura ou couro, eles garantem maior proteção;
Sapato fechado - preferencialmente sem cadarço;
Luvas – de preferência às fechadas.

USO EM PISTA


Motovelocidade

Capacete fechado - preferencialmente com dois tipos de viseira (clara e escura) e se possível o pinlock (película que evita embaçar a viseira), particularmente uso a balaclava, que não permite que o suor escorra pelo rosto causando sensação desagradável e também uso segundo pele para facilitar na hora de vestir o macacão.
Macacão de couro – para corridas é exigido de uma peça e com cupim, para track day pode-se usar o de duas peças;
Protetor de coluna, bota e luva – o protetor de coluna seria indispensável até para o uso urbano, mas só é obrigatório o uso em corridas e em track days, assim como botas e luvas;

Supermoto

Capacete – para a prática do Supermoto, podemos optar pelo capacete fechado ou o aberto com uso de óculos;
Macacão de couro – pode-se optar por uma ou duas peças e não é obrigatório ter o cupim, geralmente as equipe usam por cima do macacão uma camisa Off Road para identificação dos pilotos;
Protetor de coluna, bota e luva – é obrigatório o uso do protetor de coluna, a bota pode-se optar pelo estilo speed ou os modelos Off Road, as luvas a mesma coisa, pode-se usar couro ou a de tecido, o que não é recomendável, visto que temos 70% de trecho em asfalto e somente 30% na terra.

Motocros


Capacete – para a prática do MMX usa-se o capacete aberto e óculos;
Calça e Camisa – é utilizada duas peças e por baixo usa-se algumas proteções;
Protetor de coluna, bota, joelheiras, cotoveleiras e luva – é obrigatório o uso do protetor de coluna, ou colete que já tem as proteções de coluna, ombro e cotovelo. A bota que se usa é a Off Road, que tem as proteções muito mais reforçadas para evitar principalmente torções ou quebra de tornozelo e as luvas são de tecido.  


Sei que é difícil ter o hábito de usar essa “parafernalha” toda, mas é o nosso corpo e a nossa vida que esta em jogo, portanto, PROTEJA-SE, respeite a sinalização e principalmente os limites de velocidade! 

Essa é a primeira dica, e considero uma das mais importantes. Só ande Equipado!

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Abençoada semana a todos!  


segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Mãe, escritora, empresária, motociclista e piloto

Como dou conta? Não sei! Mas estou lutando... Meus amigos costumam dizer que sou uma “leoa” tentando sobreviver nessa selva de pedra! Creio estar conseguindo...

Na semana passada tentei definir em palavras quem é Márcia Reis, espero ter conseguido, pois dentro ou fora da pista os sentimentos não mudam... Então continuo dizendo: “sou exagerada mesmo”, e estou vivendo no melhor estilo “bombril” pra dar conta das tarefas que assumi...

Sei que agora a “modinha” é gravar vídeos (quem sabe futuramente), mas ainda prefiro escrever e prender a atenção dos internautas através da leitura... Então vamos lá!

O objetivo desse Blog é a informação sobre diversos assuntos relacionados ao esporte em duas rodas, creio que seja importante que as pessoas saibam um pouco mais sobre quem lhes escreve. Pode parecer irrelevante, amo moto esou apaixonada por elas desde os 13 anos de idade, mas também tenho uma vida normal igual a todos, sou formada em contabilidade, administração e tenho duas pós-graduações em administração, além de ser escritora com duas obras publicadas e já ter sido editara de revista e escrever para diversos jornais revistas no RGS, atualmente escrevo também para os sites Mulheres de Moto e Papo Cabeça.
Hoje estou conciliando a carreira de piloto e empresária do Riders Café Araraquara, um espaço que foi criado com o objetivo de reunir atletas, pilotos e motociclistas para um bate papo informal entre amigos, ministrar palestras educativas e organizar track days. Na loja conto com o auxílio da minha eficiente filha Maria Eduarda, universitária do segundo ano de direito, que mesmo sem experiência profissional, está me ajudando na gerência da loja e administração das redes sociais do Riders e das minhas.

Conheça um pouco mais sobre o nosso


Bom...  Não vou cansá-los com blá blá blá desnecessário. Como eu já disse é um Blog informativo para contar a minha história e trocar experiências e informações acerca do esporte de duas rodas que tanto amamos. Meu foco há 16 anos é MOTIVAR pessoas, e creio que no esporte também estou conseguindo isso, através da minha força de vontade, foco e determinação. Por isso a importância de falar sobre a minha trajetória até aqui.

Há mais de 2 anos tenho trabalhado em prol do esporte, emagreci cerca de 20 quilos e lancei a campanha #vemprapistamulherada, para incentivar as mulheres a andar na pista. Mesmo com todas as dificuldades e com as “pedras” que estão aparecendo no meu caminho para tentar me fazer desistir eu não farei isso.

Grid Feminino Londrina 2015 - Parte do meu trabalho... Meu orgulho
Tenho humildade o suficiente para saber a hora de recuar para poder voltar um pouco mais fortalecida... Uma vez eu li que “as vezes precisamos descer um degrau para subir dois mais a frente”, e com certeza eu farei isso quantas vezes forem necessárias. Mas tenho persistência e paciência e não desistirei dos meus objetivos.

Semana que vem comemoramos a Semana Nacional do Trânsito, de 18 a 25 de setembro, fiquem ligados aqui no Blog que traremos dicas de pilotagem urbana e de pista.
Quer saber? Acesse: quersabermr97.blogspot.com.br


 
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segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Sou exagerada mesmo!

Sou exagerada mesmo! Não falsifico emoções. Não perco tempo disfarçando meu ponto de vista e a minha intensidade. Eu sinto. Não explico. Não penso. Não finjo. Não vivo de roteiro pronto, nem faço caras e bocas perfeitas, se eu gostar você vai perceber, e se eu não gostar, ahaha vai perceber também!

Não espero que as coisas simplesmente me aconteçam eu vou a luta! Eu vou seguindo meus instintos... Eu sou teimosa demais, preciso sentir na pele se vai ou não vai valer a pena. Não tenho medo de cair, me machucar ou correr riscos. Voar alto é mais divertido. Não aprendi a mascarar as minhas verdades. Impossível para mim é coisa de gente preguiçosa. Sou aventureira. Gosto de descobrir novos ares, novos aromas e amar intensamente. Preciso lembrar constantemente que estou viva e não sei fazer corpo mole diante dos desafios. Estou sempre sorrindo mesmo com o coração sangrando, esbanjando alegria como se nada me doesse, pois não quero apresentar ao mundo o que só cabe a mim sentir...

Sou exagerada mesmo! Não sei viver de metades... Sou menina crescida de sorriso frouxo e alma leve, ao mesmo tempo sou mulher atrevida que enfrenta seus medos e sai perambulando por ai em busca de seus sonhos e da felicidade. Não vou passar minha vida lamentando perdas...

Mas quer saber? Eu não sou feita de aço! Eu choro, eu sofro, eu sinto medo, eu lamento, eu preciso viver, cair e levantar para aprender, mas eu nunca vou deixar de acreditar em um final feliz. Eu nunca tive a pretensão de ser certinha, nem boazinha, por que as boazinhas não tem defeitos e nem atitudes, conformam-se em ser figurantes, e eu sou cheia de defeitos, complicada, batalhadora, persistente e ciumenta. Sempre dispensei rótulos e não lido bem com prazo de validade, vou deixando acontecer. Sem marcar hora, sem exigir demais. Minhas expectativas já estão engavetadas. Agora é VIVER, pois coragem não me falta! Vou colocar mais uma vírgula, quem sabe... Depois um ponto final. Virar a página e começar a escrever um novo parágrafo da minha história.




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